3 de set. de 2013

Contra o Vitória, Mano deve utilizar 12ª formação diferente em 13 jogos

Mais uma vez a torcida vai ver um Flamengo diferente dentro de campo no Campeonato Brasileiro. Contra o Vitória, pela 18ª rodada, a equipe de Mano Menezes vai começar a partida com a 12ª escalação diferente, em 13 partidas sob o comando do treinador na competição. Com Carlos Eduardo e Paulinho sacados após a goleada para o Corinthians, João Paulo com dores na coxa e Marcelo Moreno a serviço da seleção boliviana, o provável time do Fla que será formado por: Felipe; Léo Moura, Chicão, Wallace e Samir; Luiz Antonio, Elias, André Santos e Gabriel; Rafinha e Hernane.
Para Chicão, último reforço na temporada, as alterações fazem parte de um processo natural de reconstrução da equipe.
- O Mano está procurando dar essa formação (ideal). Escutamos o que ele pede e tentamos fazer em campo. Não sei se é ele (Samir) que vai jogar. Quem vai decidir é o Mano, mas temos que parar de sofrer um pouco os gols. Foram dois contra o Cruzeiro, agora quatro. Independentemente de quem vai jogar, vamos tentar neutralizar as jogadas fortes dos adversários para evitar os gols.
O camisa 3, que participou dos últimos quatro jogos na competição, ainda não sabe o que é vencer dentro do Brasileiro com o Flamengo. O último resultado adverso, no Pacaembu, foi prova de que o entrosamento e a sequência de um mesmo time pode ser peça-chave para bons resultados.
- A equipe está em formação. Você pega um time que está jogando junto há um bom tempo e é difícil. É preciso ter tranquilidade e saber que o trabalho está sendo bem feito. Mesmo alternando bons e maus momentos, a equipe está crescendo – concluiu.
Logo nos dois primeiros jogos com o treinador, no empate contra o Coritiba por 2 a 2 e na vitória sobre o Vasco de 1 a 0, ambos no Mané Garrincha, aconteceu a única repetição. Nos confrontos válidos pelas 6ª e 7ª rodadas, a equipe entrou em campo com: Felipe; Léo Moura, Wallace, González e João Paulo; Cáceres, Elias, Gabriel e Paulinho; Carlos Eduardo e Marcelo Moreno. Curiosamente, estes são os 11 que mais atuaram na era Mano no Brasileiro, com Luiz Antonio jogando o mesmo número de vezes que Cadu: seis. Felipe e João Paulo foram os únicos que começaram todos os jogos. O lateral, no entanto, deve perder essa condição contra o Vitória.
Diversas vezes, as mudanças foram obrigatórias, já que alguns jogadores do elenco sofreram com contusões. Considerados titulares absolutos, Léo Moura, Elias e Marcelo Moreno desfalcaram o time por problemas na coxa. O atacante também se juntou a González como desfalque devido às convocações para as seleções da Bolívia e do Chile, respectivamente. Cáceres, Carlos Eduardo e Gabriel também não puderam atuar em algumas partidas por conta de lesões e Mano ainda perdeu Hernane, Cáceres e Luiz Antonio por suspensões.
Jogadores utilizados antes da pausa para a Copa das Confederações, ainda com o técnico Jorginho, o zagueiro Renato Santos e o lateral-esquerdo Ramon não tiveram oportunidades com o atual treinador. Titular em três das quatro primeiras partidas na competição, Renato Abreu ainda deixou o clube. O zagueiro Samir chegou a ser usado, mas na partida em que o interino Jaime de Almeida comandou a equipe, na vitória por 3 a 0 sobre o Criciúma, na quinta rodada. Com Mano, o jovem terá sua segunda chance de começar jogando como lateral-esquerdo, mas a primeira pelo Brasileirão, já que atuou apenas no jogo de ida contra o Cruzeiro, pelas oitavas-de-final da Copa do Brasil.
Ao todo, 23 jogadores já foram utilizados por Mano no Brasileirão. Na busca pela batida perfeita da equipe rubro-negra, o treinador não tem se privado de conjugar um verbo: trocar.

Confira quantas vezes cada jogador começou jogando pelo Campeonato Brasileiro, sob o comando de Mano Menezes:
Felipe e João Paulo – 12 jogos
Elias – 11
González e Wallace - 10
Léo Moura – 9
Gabriel e Marcelo Moreno - 8
Cáceres e Paulinho - 7
Luiz Antonio e Carlos Eduardo - 6
André Santos e Nixon - 5
Chicão e Hernane – 4
Diego Silva – 2
Digão, Val, Adryan, Bruninho, Rafinha e Fernando - 1
*Colaborou Thiago Benevenutte, sob a supervisão de Cahê Mota

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