11 de jul. de 2013

Santos paga R$ 19,7 mi por Neymar, mas DIS ainda quer ver documentos

Neymar barcelona Facebook (Foto: Reprodução / Facebook)Neymar já se apresentou, mas ainda não estreou
pelo Barcelona (Foto: Reprodução / Facebook)
O Santos depositou, na última quarta-feira, R$ 19,77 milhões na conta do grupo DIS, referentes aos 40% que os investidores detinham dos direitos econômicos do atacante Neymar, negociado com o Barcelona, da Espanha, no fim de maio. No entanto, o grupo ainda vai se reunir, nesta sexta-feira, com o vice-presidente santista Odílio Rodrigues, para pedir a exibição de todos os documentos referentes à venda do camisa 11.

Até agora, a DIS apenas entrou com uma medida cautelar na Justiça para que o Barcelona, o Santos, o agente do jogador (Wagner Ribeiro) e o próprio Neymar apresentem todos os documentos sobre a transferência.
Mesmo com toda a problemática, os investidores veem mais chances de acordo com o Santos pelo fato de Odílio Rodrigues estar no comando. A preferência do integrantes grupo é não precisar levar o caso até as últimas instâncias na Justiça. Eles entendem que o presidente Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, um pouco afastado das suas atividades no clube por problemas de saúde, abre menos brechas para negociação do que Odílio Rodrigues.
A DIS, que não possui bom relacionamento com o Santos e move duas ações contra o clube, referentes às vendas de André (Dínamo de Kiev, da Ucrânia) e Wesley (Werder Bremen, da Alemanha), espera conseguir resolver o "Caso Neymar" sem entrar na Justiça, pois sabe que esta é a forma mais demorada de receber sua parte.

O Peixe alega que vendeu Neymar por € 17,1 milhões (cerca de R$ 50,6 milhões na cotação desta quinta-feira). No entanto, a DIS questiona os dois amistosos entre Santos e Barcelona, marcados para o Brasil e a Espanha, além da parceria entra as categorias de base, nos quais o Peixe receberá compensação financeira. De acordo com a DIS, esses dois últimos negócios foram fechados como forma de "mascarar" o valor real da venda do ex-camisa 11 do Peixe.

No caso dos amistosos, o Peixe pode receber até € 4,5 milhões (R$ 13,3 milhões), se o jogo no Brasil não ocorrer. Além disso, o alvinegro deve embolsar € 8 milhões (R$ 23,7 milhões) pela parceria entras as categorias de base.

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