Lutando contra um câncer no cérebro, Oscar Schmidt tem buscado manter a alegria para enfrentar a doença. Para ajudar a manter o bom humor, o Mão Santa decidiu riscar uma preocupação de sua vida: economizar. De acordo com o ex-jogador de basquete, depois de descobrir o problema ele gasta mais e se diverte mais.
- Desde dois anos atrás, quando descobri a doença, viajo mais, gasto mais e me divirto muito mais. Gostava muito de comprar imóveis, agora eu gasto tudo o que ganho. Tudo o que minha mulher quer comprar eu apoio – afirmou Oscar, em entrevista ao jornal “A Gazeta”.
Oscar garante que o câncer não é uma preocupação constante na sua cabeça e que só pensa na doença quando é perguntado sobre ela. O ex-jogador destacou que a ajuda da família e o apoio dos fãs tem sido importante, e brincou que o tumor o deixou ainda mais bem humorado.
- Nem penso no tumor, só quando alguém me pergunta, como agora. Mas esse é o meu bom humor e eu não consigo deixar de tê-lo. Parece que a sequela que tive com o tratamento foi ter mais bom humor. Acho que até no dia em que eu estiver morrendo eu vou estar dando risadas – disse.
O bom humor, porém, não impediu que Oscar fizesse críticas aos brasileiros que pediram dispensa da seleção, principalmente os que atuam na NBA.
- Sinto bastante tristeza. Eles não sabem ainda que, se não jogarem bem pela seleção, ninguém lembrará deles. O negócio é que eles ganham muito com a NBA. Acumulam experiência e também dinheiro. E cada pessoa é responsável pela escolha que faz. Eu fiz a minha na época. E sou muito feliz por ter ganhado como recompensa o carinho de muita gente até hoje – destacou o Mão Santa.
Dois atletas, no entanto, mereceram elogios. Oscar Schmidt apontou o armador Marcelinho Huertas, do Barcelona, e o ala-pivô Anderson Varejão, do Cleveland Cavaliers, como os jogadores brasileiros que mais admira no momento.
- Gostaria de ter jogado com os dois.
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