15 de jul. de 2013

Galo monta ‘esquema antifogos’, e torcida pede: ‘E o ingresso, Kalil?’

Atlético-MG em Assunção (Foto: Fernando Martins Y Miguel)Kalil lamenta não ter ingressos para torcedores já
em Assunção (Foto: Fernando Martins Y Miguel)
O Atlético-MG chegou ao hotel em que ficará hospedado para a disputa da primeira final da Libertadores por volta das 23h45m, horário de Brasília. No local, poucos torcedores esperaram atrás de grades colocadas pela segurança, uma exigência do clube. O Galo tomou precauções para não ser importunado por torcedores do Olimpia até quarta-feira, data da partida.
Segundo o gerente do hotel, haverá policiais num raio de 300 metros para impedir que paraguaios soltem fogos ou façam barulho para perturbar o sossego dos atleticanos. Na chegada, a diretoria também pediu que nenhum jornalista ficasse no saguão enquanto os jogadores descessem do ônibus.
Os torcedores que viajaram sem ingresso garantido aproveitaram para tentar derreter o coração do presidente Alexandre Kalil. Primeiro, o dirigente surgiu debaixo de gritos de “ídolo”. Depois, ouviu apelos em tons de vozes de sofrimento.
- E meu ingresso, Kalil, o que é que eu faço?
- Eu não tenho ingresso, gente. Se eu tivesse, jogava pra vocês - respondeu com seu sotaque tipicamente mineiro.
Atlético recebeu uma carga de 1.685 bilhetes para a partida no Defensores del Chaco. Nela, já estavam incluídos os lugares de convidados, patrocinadores e afins. Uma moça também relatou sua situação a outros membros do clube, mas não teve sucesso.
- A gente veio do Brasil, e não tem ingresso - disse a mulher, que ouviu como resposta:
- Espero, de coração, que você resolva esse problema.
No aeroporto, os jogadores pegaram o ônibus ainda na pista e nem sequer foram vistos de longe. Não havia torcedores, mas alguns curiosos que esperavam por Ronaldinho Gaúcho se frustraram. O craque foi um dos mais assediados no curto percurso entre o veículo e a porta do hotel. Assim como os outros, apenas acenou de longe

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